A Prefeitura de Rio Branco deve realizar a segunda edição do Festival da Macaxeira no mês de setembro. O anúncio foi feito pelo prefeito Tião Bocalom, que confirmou mudanças no formato do evento, criado em (2024), com o objetivo de valorizar a cadeia produtiva da macaxeira e fortalecer o setor agrícola da capital.
De acordo com o prefeito, o festival deste ano será mais técnico e voltado à promoção de negócios, com foco na exposição de produtos derivados da macaxeira, degustações e demonstrações do que é produzido no campo.
“Nós queremos que as pessoas vão ao Festival da Macaxeira para ver os produtos, degustar e conhecer a cultura agrícola que faz parte da história do povo acreano”, afirmou Bocalom. “Não será um local de shows. Queremos que seja um evento que represente verdadeiramente o que é a macaxeira e tudo o que ela representa para nossa agricultura”, completou.
O gestor explicou que a decisão de mudar o formato veio após visitas a outras feiras rurais, como a Rondônia Rural Show, que são voltadas exclusivamente à realização de negócios no setor produtivo. “É isso que queremos aqui também: um evento que fortaleça os produtores locais e mostre os avanços da prefeitura na agricultura e na pecuária”, disse.
Além dos derivados da macaxeira, como farinha, tapioca, bolos e doces, o evento também deve apresentar outros produtos agrícolas da região, como arroz, milho, feijão, leite e carne, com espaço para comercialização e exposição de iniciativas apoiadas pelo poder público municipal.
A primeira edição do Festival da Macaxeira foi realizada entre os dias 24 e 29 de julho de (2024), no espaço da Arena da Floresta, em Rio Branco, com programação cultural, feira de produtos e participação de empreendedores rurais. Para este ano, a prefeitura pretende descentralizar as atrações musicais e transformar o evento em uma vitrine para produtores, empresas e consumidores.
A data oficial e o local ainda serão confirmados, mas a prefeitura já iniciou os preparativos para garantir a realização do festival no segundo semestre. O objetivo, segundo Tião Bocalom, é tornar o evento uma referência no calendário da agricultura local e uma oportunidade para ampliar a geração de renda no campo.