O humorista e ex-BBB Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, foi condenado a 11 anos e 8 meses de reclusão em regime fechado por envolvimento em um esquema de estelionato. A decisão foi proferida nesta terça-feira (10) pela Justiça do Rio Grande do Sul e também atinge o sócio do influenciador, Anderson Bonetti.
Segundo os autos, os crimes ocorreram entre março e julho de 2021 e afetaram pelo menos 16 pessoas em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. As vítimas relataram que compraram produtos eletrônicos — como TVs, celulares e aparelhos de ar-condicionado — por meio da loja online “Tadizuera”, que oferecia preços muito abaixo do mercado. No entanto, os itens nunca foram entregues, tampouco os valores pagos foram devolvidos.

Nego Di ficou nacionalmente conhecido após participar da edição de 2021 do Big Brother Brasil/ Foto: Reprodução
A juíza Patrícia Pereira Krebs Tonet, responsável pela sentença, destacou que o golpe foi planejado com sofisticação e visava consumidores de baixa renda, que buscavam adquirir bens essenciais com economia. A magistrada ressaltou ainda que a credibilidade pública de Nego Di foi usada como ferramenta para atrair mais compradores e postergar a percepção do golpe.
Preso desde julho do ano ado, Nego Di ficou detido por mais de quatro meses na Penitenciária Estadual de Canoas. Em audiência realizada em outubro, o influenciador afirmou querer reparar os prejuízos causados. Na ocasião, ele declarou que teria sido enganado pelo sócio e alegou não ter plena consciência das fraudes praticadas.
Histórico polêmico
Natural de Porto Alegre, Nego Di ficou nacionalmente conhecido após participar da edição de 2021 do Big Brother Brasil, no grupo Camarote. Ele foi o terceiro eliminado, com uma das maiores rejeições da história do programa.
Além da recente condenação, Nego Di também foi alvo de ações judiciais por disseminação de informações falsas em suas redes sociais. Em maio de 2024, foi obrigado a apagar conteúdos que distorciam informações sobre o resgate de vítimas das enchentes no estado. As postagens continham imagens descontextualizadas, como fotos de corpos em outras tragédias, e alegações infundadas contra autoridades locais.
A Justiça determinou a exclusão imediata das publicações e impôs multa de R$ 100 mil em caso de reincidência.
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