Mesmo que o Governo conclua o cronograma do novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da Saúde até o próximo dia 17, a paralisação da categoria está mantida para a mesma data, foi o que disse o deputado Adailton Cruz em entrevista concedida ao ContilNet, nesta quarta-feira (11).
Adailton disse que já houve uma movimentação em relação ao projeto, que foi encaminhado para a Procuradoria Geral do Estado (PGE), que deve emitir um parecer.
“Nós tivemos reunião na sexta-feira ada com a equipe de governo. O PCCR realmente teve uma movimentação, ele foi para a PGE. A PGE identificou que falta o impacto econômico para os aposentados e também para os ativos”, disse o deputado.
Adailton afirmou que a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) ainda não fez a correção dos valores da tabela de especialistas assistenciais.
“Então, eles estão aguardando essa planilha e a Sesacre ainda não fez a correção dos valores da tabela dos especialistas assistenciais para que se torne mais isonômica, na verdade, e reduza a diferença para os istrativos, que é o principal problema que temos hoje no plano, essa diferença. Os assistenciais estão ganhando muito menos que os istrativos e o pedido é que eles se equiparem um pouco mais, mas a Secretaria de Saúde já se comprometeu que vai corrigir e até o dia 16 vai estar encaminhando os documentos necessários à PGE e o cronograma de conclusão definitiva do plano”, acrescentou.
Adailton reiterou que a paralisação do dia 17 está mantida.
“Dia 17 vai ter a paralisação geral da saúde e a gente espera que já tenha essas respostas e a data efetiva para que o plano fique prontinho para que, na hora que tiver limite fiscal, a gente possa votar aqui na Assembleia”, pontuou.
“Todo mundo vai fazer o movimento até para mostrar que a saúde quer esse plano. E aí vai ser apresentado no dia 17 para esses trabalhadores tudo que já foi encaminhado, as providências tomadas, e aí eles vão decidir o que vão fazer, se vão dar mais um tempo, se vão já deflagrar a greve, quais serão os encaminhamentos. Vai depender muito das informações que a equipe de governo se comprometeu a estar encaminhando. Mas, de fato, hoje o maior problema é essa discrepância das tabelas”, finalizou.